quem sabe um dia


Queria um dia dizer o que sinto.
Sinto muito.
Queria um dia sentir teu cheiro
Mas não quando você passa por mim
Queria sentir teu perfume
Teu perfume todo em mim.
Dizer que quando te vejo
Sinto um certo molejo
Quase saio de mim.
Queria um dia entender
Por que mesmo com tanto desprezo
Quero você pra mim.
Queria soltar do meu peito
O quanto desperta o meu desejo
Quando você olha pra mim.
Quem sabe um dia eu consigo
Me abro
Falo que quero ficar contigo
E pego você pra mim!

Um comentário:

Eduardo Bichinho disse...

Oi!

Estava eu a procurar o blog de uma amiga (que já me cobra a tempos uma opinião), quando ao digitar errado o endereço, dei aqui por acidente.

Grata surpresa, primeiramente, não só pelo conteúdo, que me encantou por conjugar certa força (no sentido em que expressa com intensidade), com uma delicadeza tocante. Não sei bem, acho que foi bem pessoal, fiquei pensando por alguns minutos porque gostei tanto, li um pouco mais e gostei bem mais. As ilustrações são tuas também? São ótimas!

Gostei porque gostei, porque tem a ver com trabalhos que estou desenvolvendo agora, porque tem muito de pessoal meu, portanto... identificção profunda.

Mas enfim, por simples conicidência, fui procurar o autor, descobri ser autora, e não só isso.

Acho que te conheço, mas não tenho certeza, e se assim for, acho até que somos parentes, primos, eu acho. Minha memória é terrível e sobre quem estou imaginando, é pra lá de remota, de infância mesmo.

És filha do Paulo? Meu pai tem o mesmo nome, e acho que eles são primos. Sou (era) neto do jocelino e da Nilda Bichinho. Pensando bem, minha memória está até me surpreendendo, se és tu, lembro que fazes aniversário no mesmo dia que eu, 22 de março(?).


Que ótimo se for, fico feliz (e orgulhoso também), sensibilidade e inteligigência é sempre bom ter na família!


Mande notícias...


Beijo


Eduardo
novofim@gmail.com
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